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Pets no décor

Cris Passing ensina a preparar a casa para os patudinhos

A arquiteta Cris Passing é apaixonada confessa por Nero (à esquerda) e Kiko (à direita), seus pets que fazem parte da família. Por isso, em todos os projetos em mostras de decoração, sempre faz menção aos peludinhos como forma de sinalizar que ali é ambiente de quem ama dogs. E não foi diferente nesta edição da CasaCor Santa Catarina. No ambiente Gastrocine, ela exibe uma caminha estrategicamente disposta para que os patudos possam se acomodar junto aos tutores, na ampla e confortável sala de TV.
Mas é claro que eles adoram subir no sofá, e têm permissão para isso. Na casa da arquiteta não tem problema nenhum, só que Nero e Kiko já aprenderam os limites do que pode ou não pode. Mesmo assim, é inevitável o desgaste dos móveis. Cris Passing orienta, neste caso, a optar por sofás revestidos com tecidos de tramas fechadas. A dica serve tanto para gatos – que adoram afiar as unhas no braço do sofá -, quanto para os cães, experts em cavar buracos – veja bem, para eles não têm diferença entre a terra e o assento da peça!
O sofá de 5 metros é revestido com lona, tecido resistente aos pets. 
A lona que veste o sofá de cinco metros, garimpado na Studio Ambientes, na sala de TV do living é uma boa aposta. Existem outras opções, orienta Cris, como a camurça sintética, o veludo – do sofá redondo que forma o lounge do espaço -, o brim, a sarja, o vinil. “Os tecidos lisos são mais fáceis de limpar e ajudam na manutenção para a retirada de pelos”, argumenta. O uso de capas também é recomendado pela arquiteta, porém é importante escolher tecidos resistentes a inúmeras lavagens. As cores mais escuras favorecem e camuflam as manchas que surgem com o tempo devido ao uso dos pets. “Aposte no cinza, no azul escuro ou marrom. Essas dicas também valem para as cortinas”, explica.
O sofá redondo em veludo também é uma opção para quem tem pets

A arquiteta ainda elenca algumas dicas para quem vive no lar doce lar com a companhia deles:

 

– Os tapetes com fios longos devem ser evitados. O ideal são os mais grossos e baixos;

– Pisos muito lisos, tapetes soltos e escadas caracóis são desafios para os pets. Pisos vinílicos são ótimas opções, por serem mais resistentes a riscos e laváveis. Cimento queimado ou porcelanato natural também são boas opções;

– Evite carpete, pois mesmo não escorregando e sendo aconchegante, possui a manutenção mais difícil e pode se transformar num ninho para as pulgas;

– Cuidados com as plantas. Os animais podem tentar “provar”. Mantenha-as em local de difícil acesso;

– Pés de mesas, cadeiras e sofás, quando em madeira, costumam ser atraentes para roer. Prefira o metal;

– O uso de objetos de fácil acesso em mesas de centro ou outros móveis deve ser bem analisado. Escolha peças resistentes, não pontiagudas, nem muito pesadas, para evitar que seu pet se machuque. Os objetos que ficam no alto, em prateleiras, o cuidado é para os gatos que escalam. Prefira os mais resistentes à queda.

 

Por Luciana de Morais

Imagens: Divulgação

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