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Sebrae orienta empresários que atuam com espaços culturais a se adaptarem ao “novo normal”

A instituição elaborou uma série de medidas práticas para serem adotadas pelos pequenos negócios do setor quando a volta às atividades for autorizada

A pandemia do coronavírus mudou a dinâmica de funcionamento da sociedade do mundo inteiro. Comércio, escolas e escritórios suspenderam suas atividades. Grande parte das pessoas tiveram que se adaptar ao trabalho remoto, ensino à distância e uma nova rotina de incertezas e isolamento. O setor de eventos culturais, que engloba cinemas, museus e exposições de arte foi um dos primeiros afetados. Gradativamente, com a diminuição da curva de contágio da doença, os negócios vão reabrindo. O setor tem sido um dos últimos a voltarem ao funcionamento, devido às suas particularidades que resultam em concentração de pessoas em espaços restritos.

A partir da liberação gradativa do poder público estadual e municipal, será o momento de preparação para a reabertura dos empreendimentos, com especial atenção aos cuidados para enfrentamento da doença. É preciso adaptar-se para a retomada das atividades e a circulação social nesse novo contexto e estar atento aos novos hábitos de consumo. Pensando nisso, o Sebrae elaborou um protocolo com orientações de segurança, voltado para os pequenos negócios que atuam com entretenimento cultural.

O material reúne orientações técnicas de instituições nacionais e internacionais tais como Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Ministério da Economia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo principal é oferecer, de forma prática e objetiva, algumas ações para manutenção da saúde pública, de trabalhadores, gestores e clientes, trazendo também informações para que o consumidor conheça as boas práticas do setor e se sinta confiante para voltar à rotina de consumo.

O retorno das atividades de eventos culturais deve obedecer rigorosamente aos decretos federais, estaduais e municipais. Os pequenos negócios desse setor precisam se preparar com adoção rigorosa de novas práticas de higiene e informar ao público todas as medidas de segurança que estão sendo tomadas. O primeiro passo é preparar o ambiente cultural, o segundo é assegurar a segurança dos colaboradores e – por fim – é fundamental comunicar ao público os cuidados adotados na empresa e estabelecer a relação de confiança no retorno.

Em relação ao espaço cultural, é importante que se estabeleça uma nova capacidade máxima de pessoas no ambiente. Caso a administração municipal não tenha publicado um decreto estabelecendo a porcentagem de pessoas que podem ser atendidas, o empresário deve calcular essa nova capacidade de público levando em consideração a necessidade de estabelecer uma distância de 1,5m entre as pessoas. Esse mesmo distanciamento deve ser feito nas filas de pagamento, com a colocação de adesivos no piso demarcando onde as pessoas devem ficar. Caso seja possível, o empresário deve investir em um sistema para aquisição de bilhetes de entrada online, evitando ao máximo que os clientes manuseiem máquinas ou aparelhos.

Em relação aos colaboradores, caso ainda não tenha, é necessário criar um local para que eles cheguem ao trabalho e possam trocar de roupas, guardar seus objetos pessoais e fazer a desinfecção de mãos e sapatos. Os empresários devem orientar os trabalhadores para levar o mínimo de objetos pessoais e fornecer sacolas plásticas para acondicionar os pertences de cada funcionário. Do mesmo modo, é fundamental orientar os colaboradores sobre a importância de vestir o uniforme ou roupa de trabalho, somente na sede da empresa.

Com o espaço cultural seguro e pronto para retomar as atividades, garantindo também a saúde dos colaboradores, é a hora de reestabelecer a confiança com o cliente para que ele sinta segurança de visitar o empreendimento. Os empresários devem fazer uso massivo da comunicação pelas redes sociais para divulgar todas as medidas que foram tomadas pela empresa na prevenção contra o contágio da doença.

Dicas práticas

Cuidando do espaço físico:

  • Estabeleça uma nova quantidade máxima de pessoas no ambiente. Caso na sua cidade não haja um decreto estabelecendo a porcentagem de pessoas que podem ser atendidas, estabeleça um cálculo levando em conta a necessidade de distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Caso seja possível, invista em um sistema para aquisição de bilhetes de entrada online. Estabeleça um sistema de reserva (online, por telefone e/ou e- mail).
  • Organize uma área de chegada para visitantes dos eventos culturais, disponibilizando álcool em gel para higienização das mãos e medidas para higienização das solas do sapato como um borrifador com álcool 70% ou tapete com desinfetante.
  • Garanta a manutenção de fluxos separados de entrada e saída; e oriente o percurso nos espaços de forma unidirecional.
  • O ideal é que os horários e rotinas de limpeza do espaço sejam intensificados. Procure colocar como rotina uma desinfecção total do ambiente entre uma sessão e outra. Bancadas, corrimãos, maçanetas, terminais de pagamento, chão e demais objetos devem ser limpos com álcool 70% ou solução de água com água sanitária.
  • Garanta que os dispositivos, tais como audioguias, fones de ouvido e outros equipamentos similares que requerem manuseio sejam sistematicamente desinfetados após cada utilização.

Para colaboradores:

  • Crie um local para que eles cheguem ao trabalho e possam trocar de roupas, guardar seus objetos pessoais e fazer a desinfecção de mãos e sapatos.
  • Oriente que os colaboradores devem vestir o uniforme, ou roupa de trabalho, somente no local da empresa. Uniformes, EPIs e máscaras não devem ser compartilhados.
  • Na área de pagamentos é importante que seja instalada uma barreira de segurança de vidro ou acrílico, minimizando o contato do colaborador com o cliente. As maquininhas de cartão devem ser envolvidas com papel filme e higienizadas com álcool 70% em cada operação.
  • Solicite que o trabalhador leve para empresa o mínimo de objetos pessoais e forneça sacolas plásticas para acondicionar os pertences de cada funcionário ou um armário para guardar os objetos.
  • A equipe de segurança deve estar orientada na recepção e nos espaços para garantir que haja distância suficiente entre os visitantes, bem como para segurança do próprio estabelecimento.

Para o público:

  • É hora de reestabelecer a confiança com o cliente para que ele sinta segurança de visitar seu empreendimento. Faça uso massivo da comunicação pelas redes sociais de todas as medidas que foram tomadas.
  • Instale dispensers de álcool 70% e papel toalha na área de circulação do público.
  • Disponha placas com avisos comunicando que o seu estabelecimento é comprometido com as normas de saúde e informe o número máximo de pessoas que podem circular no ambiente.
  • Determine o tempo médio de visita para estabelecer intervalos de tempo e poder fazer a desinfecção do local.
  • Garanta que os visitantes tenham acesso aos banheiros, permitindo que lavem as mãos com sabão e água e dando preferência a material higiênico descartável.

 

 

 

 

Por Sebrae

Imagem: Freepik

 

 

 

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