A quarentena fez muitas empresas adotarem o home office, mudando sistemas e modelos de trabalho. O uso de tecnologias para realização de conference calls se tornou ainda mais comum. Diante deste cenário, os modelos de escritórios e sedes corporativas tenderão a mudar. O compartilhamento de computadores, telefones e estações de trabalho deverá ser cada vez mais evitado, gerando a necessidade de adaptar os espaços físicos das empresas.
O que fazer com os espaços que sobram?
Como adaptar os projetos de arquitetura atuais para as futuras necessidades?
Além disso, o mercado da construção civil foi impactado pela quarentena, embora as obras não tenham sido interrompidas em sua maioria. Os cuidados com higiene e equipamentos de proteção foram redobrados, a fim de proteger operários e demais trabalhadores deste setor. As equipes muitas vezes foram reduzidas, para evitar o alastramento da doença entre os colaboradores. O isolamento afetou a produção de insumos, a obtenção de alvarás e demais documentos se tornou mais lenta, o repasse de dinheiro público caiu e os investimentos privados também se reduziram.
Como planejar melhor a obra?
Quais os cuidados tomar em quais etapas da obra?
Outra tendência que vem crescendo e deve se acelerar com a pandemia é a preocupação com o bem-estar dos colaboradores. As residências devem ganhar espaços dedicados ao home office, com móveis, iluminação e objetos escolhidos cuidadosamente. Já os escritórios corporativos devem receber mais espaços de descompressão, com um estilo descontraído e leve. Neste cenário, a neuroarquitetura, que leva em consideração os sentimentos e o bem-estar dos funcionários ganha força. A Biofilia cresce, já que é comprovado que plantas melhoram o astral dos ambientes, tornando-os mais aconchegantes e propícios para a criatividade. Pensando nisso, a IT’S Informov fez um andar inteiro de sua sede dedicado a este conceito.
Como inserir a biofilia em um escritório?
Como trazer a descontração para as empresas sem perder a seriedade?
Por Renata Roitman
Imagem: Snowing