Em parceria com a TRACYLOCKE, a marca propõe uma nova nomenclatura para o chamado “criado-mudo”
A mudança na ETNA já está acontecendo de forma gradual, até que todas as lojas físicas e site da marca se adequem a comunicação. Paralelo a isso, a ETNA convida outras empresas do segmento para colocarem em desuso o termo. Os fornecedores da varejista também serão convidados a excluírem a nomenclatura racista das embalagens, manuais e notas fiscais.
A proposta da campanha é extinguir o nome e criar um impacto no mercado varejista. Para isso, a TRACYLOCKE BRASIL, agência global de shopper experience dos Grupos Omnicom/DDB e ABC criou uma campanha 360 e a hashtag #CriadoMudoNuncaMais para firmar esse compromisso.
“Pequenos gestos ajudam a transformar o mundo. Queremos mostrar com essa iniciativa que podemos, mesmo com fatos históricos, inspirar um pensamento e uma atitude diferente”, explica o CCO da agência, Rodolfo Barreto.
Para que o movimento alcance ainda mais pessoas, um filme será veiculado no ambiente digital mostrando pessoas reais contando a origem do nome do móvel. Elas foram convidadas a abrir a gaveta de uma mesa de cabeceira e ler uma carta. Ao terminarem, descobrem como algo que parece tão simples, mostra a realidade histórica sobre pessoas que foram escravizadas. A ideia é que as pessoas repassem o conteúdo a diante para que a ação tenha ainda mais impacto e o termo racista seja, de fato, excluído do vocabulário dos brasileiros.
“Acreditamos que essa campanha pode contribuir para uma reflexão e motivar outros movimentos de mudança como esse”, finaliza Karina Alfano, Gerente Executiva da ETNA.