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ArtRio 2018 acontece em setembro e foca na valorização da arte brasileira

Feira reforça a posição de destaque do Brasil no cenário global da arte

A ArtRio chega a sua oitava edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira. A feira acontece entre os dias 26 e 30 de setembro, na Marina da Glória, e contará com dois setores gerais, PANORAMA e VISTA, além dos programas curados SOLO, MIRA e BRASIL CONTEMPORÂNEO.

A nova edição da feira terá a participação de cerca de 80 galerias, aprovadas pelo comitê de seleção da ArtRio e indicadas pelos curadores dos programas. O evento irá focar na qualidade, inovação e apresentação de novos nomes para possibilitar ao público uma experiência enriquecedora e diferenciada de visitação, possibilitando, também, uma ampliação do colecionismo.

“Temos muito orgulho do espaço conquistado pela ArtRio frente ao cenário mundial da arte. Entre nossas prioridades está reforçar a arte brasileira neste mercado, tanto com o reconhecimento aos grandes nomes de nossa história como também com a apresentação de nova geração de artistas. Temos hoje no Brasil um mercado amadurecido, em total sintonia com as melhores práticas e regras éticas da cadeia global. Nossos artistas são destaques de grandes mostras em países europeus e nos Estados Unidos, e estão presentes em algumas das mais importantes coleções privadas e acervos de museus e instituições. Assim como em outros anos, vamos receber na ArtRio grupos de colecionadores e curadores brasileiros e internacionais”, reforça Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

O comitê de seleção de 2018 é formado pelos galeristas Alexandre Gabriel (Fortes D’Aloia & Gabriel/ SP e RJ); Anita Schwartz (Anita Schwartz Galeria de Arte / RJ); Elsa Ravazzolo (A Gentil Carioca / RJ); Eduardo Brandão (Galeria Vermelho / SP) e Max Perlingeiro (Pinakotheke / RJ, SP e FOR).

O programa PANORAMA vai reunir as galerias com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea e o VISTA apresentará galerias jovens, com até 10 anos de existência, contando com projetos expositivos desenvolvidos exclusivamente para a feira.

O MIRA tem sua segunda edição em 2018, cresce, e além do vídeo incorpora também a música. As obras serão projetadas em um grande telão ao ar livre. O curador David Gryn faz sua estreia na ArtRio. Gryn é curador do programa de vídeo da Art Basel Miami Beach. A música ao vivo terá a assinatura do DJ inglês Max Reinhardt, músico, locutor e apresentador do Late Junction na BBC Radio 3.

BRASIL CONTEMPORÂNEO, que tem sua primeira edição esse ano, terá curadoria de Bernardo Mosqueira e será dedicado a galerias que apresentarão trabalhos solo de artistas residentes fora do eixo Rio de Janeiro – São Paulo. A criação deste novo programa possibilitará uma visão mais ampla da produção artística nacional. Entre as prioridades da ArtRio está a valorização da arte brasileira e a divulgação dos artistas nacionais entre os colecionadores e curadores.

IDA, programa dedicado ao design, ganha novo formato em 2018 com a curadoria de Renato Tomasi. Com a participação de designers, galerias e estúdios, o programa estará mais integrado à feira e pretende mostrar a diversidade da produção brasileira tanto pela ótica da criação e produção como também pela variedade de matérias primas encontradas no país.

Durante o evento, serão conhecidos os vencedores da 6ª edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio. Voltado para artistas brasileiros jovens, o Prêmio estimula o desenvolvimento artístico de seus vencedores, premiando com residências em importantes espaços brasileiros e internacionais, além da participação na própria feira.

Durante a ArtRio, serão realizadas ainda palestras sobre colecionismo e o mercado da arte no auditório construído especialmente para a feira. As palestras serão realizadas em parceria com a Villa Aymoré e serão complementadas por conversas realizadas na própria Villa. Também será possível a agenda de visitas guiadas com curadores e especialistas em arte.

A mostra INTERVENÇÕES Bradesco ArtRio, que acontece entre 25 a 30 de setembro, será no Morro da Urca, local ícone da cidade do Rio de Janeiro. Serão apresentadas 10 obras de larga escala de artistas brasileiros e estrangeiros. A curadoria é de Ulisses Carrilho.

Nos dias 24 e 25 de setembro, segunda e terça-feira antes do evento, acontecerá o CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte, quando as principais galerias da cidade terão programação especial como vernissages, encontros com artistas e debates.

“Durante o mês da ArtRio teremos uma extensa programação de arte em toda a cidade, incluindo agenda especial nas galerias, museus e instituições. Além disso, teremos no mesmo período a Bienal de Artes de São Paulo, que possibilita uma agenda completa de arte para os visitantes internacionais”, completa Brenda Valansi.

A ArtRio é apresentada pelo Bradesco, pelo sétimo ano consecutivo, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O evento tem patrocínio de Stella Artois, apoio do site hoteis.com e apoio institucional da Valid, Bondinho Pão de Açúcar, Bacardi e Estácio. A rede Windsor será a rede de hotel oficial do evento.

Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público.

Entendemos a ArtRio como uma importante plataforma de visibilidade para a arte brasileira e, também, de acessibilidade, estimulando o reconhecimento de novos artistas e o crescimento de um novo público. A atuação do projeto está presente em todos os momentos da cadeia, garantindo seu fomento e visibilidade. As empresas que patrocinam e apoiam a ArtRio estão neste momento estimulando a valorização da produção artística do país e todos seus profissionais e incentivando a indústria criativa”, posiciona Luiz Calainho, sócio da ArtRio.

A ArtRio faz parte do calendário oficial de eventos da cidade do Rio de Janeiro.

Programas

  • PANORAMA

Participam galerias com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea.

  • VISTA

Programa dedicado às galerias jovens, com até 10 anos de existência, contando com projetos expositivos desenvolvidos exclusivamente para a feira.

Galerias participantes da ArtRio 2018

PANORAMA

  • A Gentil Carioca – Rio de Janeiro
  • Almeida & Dale Galeria de Arte – São Paulo
  • Anita Schwartz Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Athena Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Athena Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Bergamin & Gomide – São Paulo
  • Carbono Galeria – São Paulo
  • Casa Triângulo – São Paulo
  • Cassia Bomeny Galeria – Rio de Janeiro
  • Celma Albuquerque – Belo Horizonte
  • Emmathomas Galeria – São Paulo
  • Fólio – São Paulo
  • Fortes D´Aloia & Gabriel – São Paulo / Rio de Janeiro
  • Galeria de Arte Ipanema – Rio de Janeiro
  • Galeria Estação – São Paulo
  • Galeria Inox – Rio de Janeiro
  • Galeria Karla Osorio – Brasília
  • Galeria Marilia Razuk – São Paulo
  • Galeria Millan – São Paulo
  • Galeria Murilo Castro – Belo Horizonte
  • Galeria Nara Roesler – São Paulo / Rio de Janeiro / Nova York
  • Galeria Ralph Camargo – São Paulo
  • Galeria Superfície – São Paulo
  • Gustavo Rebello Arte – Rio de Janeiro
  • Hilda Araujo Escritório de Arte – São Paulo
  • Luciana Caravello Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Lurixs– Rio de Janeiro
  • Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Matias Brotas Arte Contemporânea – Vitória
  • Mercedes Viegas Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Movimento Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Mul.ti.plo Espaço Arte – Rio de Janeiro
  • Paulo Kuczynski Escritório de Arte – São Paulo
  • Pinakotheke – Rio de Janeiro / São Paulo / Fortaleza
  • Portas Vilaseca Galeria – Rio de Janeiro
  • Roberto Alban Galeria – Salvador
  • Ronie Mesquita Galeria – Rio de Janeiro
  • Silvia Cintra + Box 4 – Rio de Janeiro
  • SIM Galeria – Curitiba
  • Simões de Assis Galeria de Arte – Curitiba
  • Vermelho – São Paulo
  • Zipper Galeria – São Paulo

VISTA

  • Boiler Galeria – Curitiba
  • Cavalo – Rio de Janeiro
  • Central Galeria – São Paulo – ESTREIA
  • C. Galeria – Rio de Janeiro
  • Espace L & Coleção Finkelstein – Genebra (Suíça)
  • Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Janaína Torres Galeria – São Paulo – ESTREIA
  • Martha Pagy Escritório de Arte – Rio de Janeiro
  • Sé Galeria – São Paulo – ESTREIA

A editora alemã Taschen terá um estande com seus principais títulos de Arte.

BRASIL CONTEMPORÂNEO 2018

O Brasil Contemporâneo terá 10 galerias participantes em 2018.

  • Amparo 60 Galeria de Arte – Recife

Artista Bárbara Wagner. Nasceu em Brasília. Vive e trabalha no Recife

  • Galeria de Arte Mamute – Porto Alegre

Ío – duo de artistas formado por Laura Cattani (nasceu em Les Lilas-França) e Munir Klamt (nasceu em Porto Alegre). Vivem e trabalham em Porto Alegre.

  • Aura Arte Contemporânea – São Paulo

Artista Lilian Maus – nasceu na Bahia. Vive e trabalha em Porto Alegre

  • Galeria Mapa – São Paulo

Artista Valdeir Maciel – nasceu em Bacabal, no Maranhão. Faleceu em 2005.

  • OÁ Galeria – Arte Contemporânea – Vitória

Artista Rafael Pagatini. Nasceu em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Vive e trabalha em Vitória.

  • RV Cultura e Arte – Salvador

Artista Pedro Marighella. Nasceu em Salvador, onde vive e trabalha.

  • SOMA Galeria – Curitiba

Artista Gabriele Gomes. Nasceu em Curitiba. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

  • Luiz Fernando Landeiro Arte Contemporânea – Salvador
  • Sem Título Arte – Fortaleza

PLATAFORMA ARTRIO

A ArtRio tem suas bases em três grandes pilares: Conexões, Conteúdo Artístico e a Feira Internacional.

Conexões

  • Prêmio FOCO Bradesco/ArtRio

O Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, que chega a sua sexta edição, tem como objetivo fomentar e difundir a produção de artistas visuais emergentes, com até 15 anos de carreira. São selecionados três artistas brasileiros, que têm a oportunidade de participar de residência e exposição em três importantes instituições do cenário atual e expor na feira internacional.

A seleção dos vencedores é feita por um Comitê Curatorial independente com direção de Bernardo Mosqueira.

  • CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte

A 5ª edição do CIGA acontecerá esse ano na mesma semana da ArtRio, nos dias 24 e 25 de setembro. Durante o CIGA, as galerias de arte possuem programação especial como abertura de exposições, visitas guiadas, finissages e performances, entre outras atividades.

O CIGA tem entre seus objetivos estimular a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.

  • ArtRio Social

Agenda de atividades que levam cultura, informação e arte para organizações não-governamentais e escolas da rede municipal de ensino. Entre as ações estão visitas guiadas a exposições em centro culturais e museus, organização de palestras e doação de materiais para serem reutilizados por artesãos da ONGs.

  • INTERVENÇÕES URBANAS Bradesco ArtRio

Exposição realizada na semana da ArtRio que leva obras de larga escala para espaços abertos.

Conteúdo

Informação e entretenimento, com foco na divulgação de conteúdo artístico:

Com atualização permanente durante o ano, é uma grande central de notícias sobre o universo das artes, com informações sobre o que acontece no Rio de Janeiro e no mundo. Dessa forma, a marca ArtRio traz a arte para uma pauta mais abrangente, estimula a divulgação artística e dos conceitos da arte, enquanto fornece as bases para a formação de um novo público.

O portal traz a agenda dos eventos, exposições e mostras realizadas na cidade e tem parceria com os museus e galerias para constante divulgação de suas atividades.

  • Pílulas de Arte

Série de programas, com até três minutos de duração cada, realizados em parceria com o Canal CURTA! com depoimentos de artistas brasileiros contemporâneos sobre seus processos criativos e obras, além de entrevistas com curadores, críticos e galeristas.

  • Web Rádio

Disponível 24 horas por dia com música de qualidade, entrevistas e notícias sobre o cenário de artes visuais. Em sua programação está o primeiro programa nacional totalmente dedicado à Arte Sonora. A rádio conta também com mixtapes assinadas por convidados.

Destaques da programação paralela da ArtRio 2018

INTERVENÇÕES Bradesco ArtRioA exposição, que em 2018 acontece no Morro da Urca, tem curadoria de Ulisses Carrilho. A mostra reunirá esculturas, instalações e performances de artistas brasileiros contemporâneos intervindo e propondo uma nova experiência e interpretação do espaço. Abertura dia 25 de setembro, 15h. De 25 a 30 de setembro – Av. Pasteur, 520 – Urca.

CIGA: Circuito Integrado das Galerias de Arte. Diversas galerias da cidade apresentam programação especial para o público, incluindo vernissages, conversas com artistas, visitas guiadas e performances. Dias 24 e 25 de setembro.

Circuito de Ateliers: Circuito de visita a ateliers e coletivos na região do Centro do Rio de Janeiro. Cinco espaços criativos abrem as suas portas para os convidados na tarde de sábado, dia 29 de setembro, a partir de 14h. Entre eles:

  • Despina: espaço independente comprometido com o desenvolvimento de plataformas de pesquisa, produção e intercâmbio nos campos da arte e do ativismo cultural.
  • Saracura: uma plataforma de trocas, formação livre, compartilhamento de experiências, dialogando com artistas e produtores independentes e redes de economia criativa.
  • Fábrica Bhering: localizada na Zona Portuária, são seis andares e 10 mil metros quadrados onde se dividem ateliês de pintura, fotografia, escultura, lojas de arquitetura e design.
  • Atelier Gabriele Gomes: um processo criativo que transita entre a arte visual e literária, utilizando-se de diversos meios como fotografia, pintura, objetos, instalações, vídeos e ações na natureza.
  • Coletivo MUDA: os artistas do coletivo exploram diferentes matérias, processos e pigmentos, dedicando-se a um trabalho de investigação e experimentação geométrica de módulos.

Programação das Galerias

A Gentil Carioca: Exposição de Maria Nepomuceno e Paulo Paes.

A partir de 27 de setembro. Rua Gonçalves Lédo, 11 e 17 – Centro.

Anita Schwartz Galeria de Arte: Exposição do artista Rodrigo Braga. Em 2014 Rodrigo Braga iniciou pesquisas conduzidas por seu interesse sobre o nordeste brasileiro, mais especificamente o seu solo e subsolo como remanescentes de um antigo mar que um dia foi o que hoje conhecemos como sertão. No ano seguinte esteve na França, onde visitou pedreiras de rochas calcáreas (55 milhões de anos), as mesmas comumente utilizadas para erguerem edificações nas cidades francesas ao longo da história. Como resultado realizou a monumental instalação a céu aberto intitulada Mar Interior (Palais de Tokyo, Paris, 2016), com toneladas de pedras brutas e fósseis marinhos. De volta ao Brasil, fez viagens ao sertão do Cariri, sul do Ceará, visitando e trabalhando em pedreiras também com alta incidência de fósseis de animais e vegetais marinhos, assim como grandes jazidas de gipsita, uma espécie de “fossilização” de sal de antigas bacias marinhas (110 milhões de anos). Mais recentemente Braga tem se interessado sobre outras formas de registros ancestrais de vida no desenvolvimento do globo; o carvão mineral, como petrificação de vegetais, sejam aquáticos, sejam de florestas pré-históricas. Ambos os minerais, como sabemos, são utilizados amplamente em todo o mundo moderno para a construção ou geração de energia; mas para o artista as arquiteturas e os fatores energéticos são outros, são da ordem do simbólico.

Da relação matéria e visual das suas escolhas: branco (gipsita, gesso, cal) e preto (carvão mineral, carvão vegetal), às imagens são introduzidas uma presença central: a figura humana. Perpetrado por seu próprio corpo em gestos performáticos mínimos, que conduzem cruzamentos de sentidos que passam da origem do mundo – portanto, de nós mesmos – a especulações metafísicas – uma vez que tais minerais são tidos como altamente energéticos -, o artista opera distante das narrativas e mais próximo de um devir lírico. Também uma leitura de contrastes ou embates entre extremos opostos, do “preto no branco”, torna-se possível; quem sabe como abertas metáforas das polarizações radicais nos tempos atuais.

Rua José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea.

Carpintaria / Galeria Fortes D’Aloia Gabriel: Exposição “Iran do Espírito Santo e Fred Sandback”, que propõe um diálogo entre a produção de Iran do Espírito Santo (Mococa, 1963) e Fred Sandback (Bronxville, 1943 – Nova York, 2003). Em seus desenhos, pinturas e esculturas, Iran do Espírito Santo questiona os códigos da representação visual, tensionando a relação entre o que é visto e aquilo que é apreendido pela visão do espectador. Sua produção desenvolve-se desde meados da década de 1980, e é fortemente marcada pelas relações entre a obra e o ambiente em que está se situa, buscando expandir as possibilidades perceptivas do espaço.

Um dos principais nomes vinculados ao minimalismo norte-americano, Fred Sandback tornou-se internacionalmente conhecido por suas esculturas de corda de elástico e fio de acrílico, em que delineia o espaço tridimensional e cria formas volumétricas a partir do uso de recursos mínimos. Apesar de sua relação com a prática do desenho, sua produção é tida como uma das principais influenciadoras para artistas contemporâneos que trabalham com instalação.

O espaço expositivo da Carpintaria estará ocupado com pinturas, desenhos e esculturas, articulando trabalhos inéditos de Iran em diálogo com a vasta produção de Sandback, representada pelo Fred Sandback Estate.

De 25 de agosto a 11 de outubro – Rua Jardim Botânico, 971 – Jardim Botânico.

Galeria Nara Roesler: Exposição do artista Julio le Parc.

Julio Le Parc (n. 1928, Mendoza, Argentina) vive e trabalha em Paris, França. Frequentou a Escuela de Bellas Artes, em Buenos Aires, em 1943, onde inicialmente se interessou pela Arte Concreto-Invencion e pelo movimento Spaziliasmo. Em 1958, Le Parc foi para Paris com uma bolsa de estudos do governo francês e instalou-se na cidade trabalhando em obras de arte relacionadas a pesquisa das três dimensões, o movimento e a luz, referentes às artes cinéticas. A exposição de Victor Vasarely, em Buenos Aires, em 1958, tornou-se um catalisador importante para a sua carreira, enquanto em Paris, Le Parc prosseguiu o trabalho colaborativo com colegas amigos de Vasarely e estudou os escritos de Mondrian, evoluindo para refletir sobre a tradição do Construtivismo.

Julio Le Parc representou a Argentina na Bienal de Veneza, em 1966, e ganhou o Grande Prêmio Internacional de Pintura como artista individual. Começou a trabalhar em composições bidimensionais em cores e preto e branco já em 1953, enquanto ainda era professor de arte em Buenos Aires.

A partir de 1960, no entanto, começou a desenvolver uma série de obras distintivas que utilizavam a luz “leitosa”: esses objetos, geralmente construídos com uma fonte lateral de luz branca que era refletida e quebrada por superfícies metálicas polidas, combinavam um alto grau de intensidade com uma expressão sutil de movimento contínuo.

As obras de Le Parc foram tema de inúmeras exposições individuais na Europa e na América Latina, incluindo o Instituto di Tella (Buenos Aires), Museo de Arte Moderno (Caracas), Palacio de Bellas Artes (Mexico), Casa de las Americas (Havana), Moderna Museet (Estocolmo), Daros (Zurique), Städtische Kunsthalle (Düsseldorf). As obras de Le Parc também foram incluídas em diversas exposições coletivas e bienais, incluindo a exposição polêmica do MoMA, The Responsive Eye (1965), a Bienal de Veneza em 1966 (onde recebeu o Prêmio) e a Bienal de São Paulo (1967). Como ato de protesto contra o regime militar repressivo no Brasil, ele se juntou a artistas no boicote da Bienal de São Paulo em 1969 e publicou um catálogo alternativo de Contrabienal em 1971. As obras coletivas posteriores de Le Parc incluem a participação em movimentos antifascistas no Chile, El Salvador e Nicarágua. Recentemente, ele tem sido objeto de grandes retrospectivas, incluindo Julio Le Parc (Serpentine Gallery, Londres, Reino Unido, 2014); Soleil froid (Palais de Tokyo, Paris, França); Le Parc lumière (Casa Daros, Rio de Janeiro, Brasil, 2013; MALBA, Buenos Aires, Argentina, 2014); Uma busca constante (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2013); e da exposição de grupo Dynamo (Grand Palais, Paris, França, 2013).

A partir de 25 de setembro – Rua Redentor, 241 – Ipanema.

Silvia Cintra + Box 4: Exposição de Miguel Rio Branco, um dos artistas nacionais com maior projeção no exterior. Com um currículo repleto de exposições em espaços de grande prestígio, apresentou individuais como Out of Nowhere, no Groninger Museu, na Holanda (2006),Gritos Surdos nos encontros de Fotografia de Arles (2005), Plaisir La Douleur, na Maison Européenne de La Photographie, em Paris (2005) e sendo sua última exposição de porte no Kulturhuset de Stockholm.

Recebeu diversos prêmios, entre eles o Prix Kodak de la Critique Photographique (1982); Rockfeller Foundation (1993); a Bolsa Vitae de Artes/Fotografia (1993); o Prêmio Nacional de Fotografia, Funarte (1995); e Prix du Livre Photo, Arles, França (1997) e o mais recente, o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, Brasil (2009).
Miguel Rio Branco ganhou em 2010, um pavilhão no centro de arte contemporânea de Inhotim (MG). Espaço que considera a mais instigante proposta de comunhão arte e natureza.

A partir de 27 de setembro – Rua das Acácias, 104 – Gávea.

Athena Contemporânea: Abertura do novo espaço da galeria com exposição de artistas contemporâneos.

A partir do dia 28 de setembro. Rua Estácio Coimbra, 54 – Botafogo.

Portas Vilaseca Galeria: Abertura do novo espaço da galeria com exposição de artistas representados.

A partir do dia 28 de setembro. Rua Dona Mariana, 137 / casa 2 – Botafogo

Mul.ti.plo Espaço Arte: Exposição de Rodrigo de Andrade

Rua Dias Ferreira, 417 / 206 – Leblon

Lurixs Arte Contemporânea: Exposição do artista Raul Mourão. Inspirado pela paisagem urbana, Raul Mourão cria esculturas, pinturas, fotografias, vídeos, instalações e performances desde o final da década de 1980. Construídas com diversos materiais, suas obras transitam entre dois campos opostos: o ficcional e o documental. De um lado, estão as criações puras, concebidas a partir da fantasia; do outro, estão as obras nascidas das observações do real – a cidade, o futebol, a política ou os botequins.

Mourão ingressou na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage em meados dos anos 1980. Neste período, o artista fez os primeiros registros fotográficos de um elemento urbano que seria mote de sua pesquisa nas décadas seguintes: as grades usadas para proteção, segurança e isolamento em ruas do Rio de Janeiro. Dos registros, surgiu a série Grades, sobre a paisagem urbana, que desemboca em trabalhos até os dias atuais.

Nos anos 2000, sua pesquisa tomou novo direcionamento – as esculturas cinéticas. Mourão começou a criar estruturas que podem ser acionadas pelo toque do espectador. As obras já foram exibidas em exposições individuais em instituições como o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro e o Bronx Museum, em Nova York, além de galerias em São Paulo, Rio e Salvador. Os trabalhos também integram coletivas no Canadá, em Portugal, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Rua Dias Ferreira, 214 – Leblon

Casa Jacaranda: Exposição do artista Barrão

Ladeira da Glória, 26 – Glória

Programação – Museus e Instituições

Instituto Casa Roberto Marinho: Exposição “Moderno 10”, com curadoria de Lauro Cavalcanti, com mais de 124 obras de arte, incluindo Portinari, Pancetti e Guignard. Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Ismael Nery, Djanira, Di Cavalcanti, Milton DaCosta e Burle Marx, além de um espaço exclusivo com o foco em arte contemporânea.

Rua Cosme Velho 1105 – Cosme Velho

Casa Museu Eva Klabin: 23ª edição do “Projeto Respiração” com curadoria de Marcio Doctors e exposição de obras do artista Frans Krajcberg.

Avenida Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa

Instituto Moreira Salles – IMS: exposição de fotografias do artista Seydou Keïta. Exposição “O caso Flávio. O Cruzeiro x Life: Gordon Parks no Rio de Janeiro e Henri Ballot em Nova York”.

Rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea

Museu de Arte Moderna – MAM Rio: exposições:

– Guy Brett: A proximidade crítica

Curadoria: Paulo Venâncio Filho em colaboração com Luciano Figueiredo

– Estados da abstração no pós-guerra

Curadoria: Paulo Venâncio Filho

– Alucinações à beira mar

Curadoria: Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes

– Exposição de Vicente Mello

O celebrado fotógrafo, na contramão da avalanche de reproduções em mídias digitais, convida o público a ver pessoalmente imagens inéditas, únicas, feitas sem câmera e sem negativo, em que a impressão se dá por um breve contato de objetos sobre a superfície do papel fotográfico.

– Exposição do artista Victor Arruda

A exposição faz uma homenagem ao artista de 70 anos, um dos grandes nomes do panorama brasileiro, reunindo mais de 100 obras emblemáticas de sua produção, que cobre um período de quase 50 anos. Autor de uma obra inconfundível, caracterizada por uma pintura bruta, Victor Arruda nunca fez concessões aos temas que lhe interessam: a feroz crítica contra a hipocrisia, a denúncia da opressão, e as questões de gênero.

Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo

Museu de Arte do Rio – MAR:

– Exposição “O Rio do Samba: resistência e reinvenção”

Para explorar os aspectos sociais, culturais e políticos do mais brasileiro dos ritmos, os curadores Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos reuniram cerca de 800 itens. A história do samba carioca desde o século XIX até os dias de hoje é contada através de obras de Candido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, Guignard, Ivan Morais, Pierre Verger e Abdias do Nascimento; fotografias de Marcel Gautherot, Walter Firmo, Evandro Teixeira, Bruno Veiga e Wilton Montenegro; gravuras de Debret e Lasar Segall; parangolés de Helio Oiticica, e uma instalação de Carlos Vergara desenvolvida com restos de fantasias. O prato de porcelana tocado por João da Baiana e joias originais de Carmem Miranda são algumas das raridades em exibição.

Há ainda cinco obras comissionadas pelo MAR, criadas especialmente para “O Rio do Samba”. A convite dos curadores, Ernesto Neto e o carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira, criaram uma instalação interativa, em lugar de destaque na Sala de Encontro. Jaime Lauriano exibe uma intervenção logo na entrada do museu, gravando nas pedras portuguesas do chão dos pilotis os nomes das etnias africanas escravizadas no Brasil. A passarela que leva o visitante à sala de exposições é tomada por letras de música que falam sobre o próprio samba e ambientada por uma peça sonora criada pelo músico Djalma Corrêa, inspirada na batida do coração. Gustavo Speridião ocupa uma parede com uma obra inspirada na geografia do samba no Rio e João Vargas apresenta uma videoinstalação sobre o samba enquanto dança do corpo individual e coletivo.

– Exposição “Tunga – o rigor da distração”

Falecido em 2016, Tunga foi um dos maiores artistas brasileiros. Tendo como base de sua criação o Rio de Janeiro, Tunga percorreu uma longa e extraordinária trajetória que se confunde com a própria história da arte brasileira e dos movimentos artísticos surgidos no Brasil nas últimas décadas. Buscando uma abordagem diversa da usual, essa exposição-homenagem vai reunir prioritariamente, pela primeira vez, um conjunto de obras focado em desenho, fotografia, cinema e texto, tomando a escultura e a instalação — aspectos mais conhecidos da obra de Tunga —, secundariamente. O objetivo é descortinar a complexidade e grandeza de sua obra, revelando ao público aspectos menos conhecidos e que, entretanto, não são de menor importância.

Curadoria de Luisa Duarte e Evandro Salles.

Praça Mauá, 5 – Centro

Paço Imperial: Exposição sobre o Patrimônio Cultural do Norte do Brasil em comemoração aos 81 anos do Iphan.

Praça XV de Novembro, 48 – Centro

Museu da Chácara do Céu: Exposição “Análise Aleatória”. Segundo o curador da mostra, Julio Martins, a exposição foi pensada em termos site-specific: além do espaço expositivo, foram dispostos vários trabalhos de Felipe Barbosa que dialogam com as salas do Museu. Assim, a memória do passado é mobilizada por um artista que se vale de objetos bastante sintomáticos de nossa cultura urbana contemporânea.

De 06 de junho a 15 de outubro. Rua Murtinho Nobre, 93 – Santa Teresa

Museu do Açude: “Jazida”. A obra consiste em uma série de trabalhos de medidas variadas. Cada um compreende um ou dois elementos feitos em concreto pigmentado e fazem alusão a elementos da arquitetura como os degraus, bases e pilastras existentes no jardim ao redor.

De 20 de maio a 20 de novembro. Estrada do Açude, 764 – Alto da Boa Vista

Casa de Cultura Laura Alvim: Exposição “Só de amor, só do amor”, da artista Thalita Rossi, com curadoria de Isabel Sanson Portella.

Abertura dia 25 de setembro. Avenida Vieira Souto, 176 – Ipanema

SERVIÇO ARTRIO 2018
Data: 27 a 30 de setembro (quinta-feira a domingo)
Preview – 26 de setembro (quarta-feira)
Ingressos: R$ 40 / R$ 20

Passaporte para 4 dias (quinta a domingo) – R$ 100

Horários: Quarta a sábado – 13h às 21h

Domingo – 13h às 20h

Venda de ingressos: www.tudus.com.br (venda antecipada a partir de 14/08)

Nos dias de evento – bilheteria no local

Local: Marina da Glória – Av. Infante Dom Henrique, S/N – Glória

Estacionamento no local, sujeito a lotação

Metrô: Estação Glória

www.artrio.art.br

www.twitter.com/artriofair

Instagram: @ artrio.art.br

Facebook: ArtRio-Feira-Internacional-de-Arte-do-Rio-de-Janeiro

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Por Agata Cunha

Imagens: Everton Ballardin / Filipe Berndt / Eduard Fraipont / Nana Moraes / Mai-Britt Wolthers / Caiuá Franco / Ding musa / Edouard Fraipont / Sergio Guerini / Gabriela Carrera

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